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Num mundo de trabalho pós-covid há que ser um camaleão poliglota

Estamos em plena pandemia, entre estados de emergência, entre crises financeiras, e à procura do colaborador/trabalhador que consiga manter o seu profissionalismo e competência enquanto o mundo lá fora está perto do colapso.

Contratações em tempo de poupança são arriscadas e raras. São instáveis os tempos que se anunciam. Entre Covid-19, Delta, e Ómicron, só mesmo Omideus para salvar isto tudo. Mostrar que se é um candidato digno de contrato de 1 ano [de pandemia], é missão 007.

Basta ler alguns anúncios de vagas e perceber as entrelinhas. “Possibilidade de trabalho remoto”, “pro-atividade”, “flexibilidade horária”. Ou, noutras palavras, possibilidade de enfrentar um novo vírus e agir rapidamente adaptando-se a uma nova rotina a partir de casa, resistindo à tentação da sua cama, sofá, Netflix ou gato. É preciso muito auto-controlo.

E como se convence que somos o candidato que resiste ao scroll no Instagram, aos virais do TikTok e aos memes do chat de grupo de amigos quando não somos supervisionados? Com sistema video-vigilância talvez, ou, para não infringir direitos de liberdade e privacidade, com experiências. Contar como situações de crise foram ultrapassadas de forma bem sucedida, mostrar que nem os clientes gigantes nos intimidam, que saltamos de língua em língua com um dicionário às costas. Histórias que gritem “estou pronto para o desafio”.

Adaptação e Flexibilidade

Se a pandemia nos ensinou algo, foi o estar pronto para a mudança. 

Numa realidade onde estamos constantemente em modo alerta, e à espera da próxima transformação a ser anunciada para as indústrias e locais de trabalho, há que ser flexível. Só os camaleões que se adaptam e camuflam rapidamente num novo meio sobrevivem. Os outros, ficam a ver anúncios. 

Curiosidade e crescimento intelectual 

“The capacity to learn is a gift, the ability to learn is a skill, the willingness to learn is a choice” – Brian Herbert

Nunca se é experiente demais para aprender algo novo, para querer questionar, para estudar. Mostrar curiosidade e uma certa humildade intelectual não fica mal a ninguém. 

Um espírito aberto, com vontade de aprender, pronto a ganhar mais conhecimento, irá sempre sobressair em comparação àquele que não quer expandir neurónios.

Apostar no desenvolvimento de soft skills através de formações, workshops, e cursos online será sempre uma mais valia.

Comunicar além fronteiras

A necessidade de comunicar e estabelecer ligações com outros países nunca foi tão vital para a sobrevivência dos negócios. Saber comunicar em mais do que uma língua – e não estamos a falar de Portunhol – é uma mais valia, mas camuflar-se como um nativo, como um entendedor de meia palavra, em três ou quatro línguas é ouro!

Segundo um estudo realizado na Pensilvânia, parece que multilingues têm um scanner cerebral que lhes permite analisar a informação e focar no mais importante. Ou seja, uma maior capacidade de prioritarizar tarefas, e de fazer multi-task de projectos. Este malabarismo e treino cerebral constante influenciam também a memória!
Agora pense, quem é o empregador que não quer alguém que fale cinco línguas e não seja um peixe que se esquece de reuniões semanalmente?  

Inteligência emocional

Se um dia estamos a pular por ficar a trabalhar a partir de casa, e noutro já nem o café nos dá sanidade suficiente para as noites e dias fechados no mesmo espaço, encontrar equilíbro emocional torna-se uma arte.

Numa realidade cada vez mais virtual, a conexão humana começa a escassear. Ter empatia com um colega, controlar emoções e estar consciente da ligação corpo-mente, em tempo de pandemia (e não só) é essencial. 

As equipas de trabalho estão vulneráveis e precisam de apoio. Em estado de emergência precisam-se de alfas, de líderes de matilha, de trabalhadores calmos, seguros, confiantes e mestres na arte do equilíbrio emocional. 

Num mundo impactado a longo prazo pelo Covid19, num futuro em constante transformação, tanto trabalhadores como empregadores devem saber inovar, repensar o que se sabe e adaptarem-se como camaleões nesta selva de competição constante.

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