Vivemos numa sociedade capitalista; todos nós temos a noção que o capital é quem mais ordena, não o povo, e esta ideia definiu uma geração inteira – faminta pelo dinheiro, à espera de um retorno rápido e fácil.
Ao longo da vida vamos criando diferentes percepções relativamente ao dinheiro. Na infância, a nossa visão relativa ao dinheiro, não está associada ao seu valor – não percepcionamos o dinheiro como riqueza mas sim como um meio para um fim.
Uma criança vê o dinheiro como um objecto de troca – damos algo para receber algo. Sem noção de valor aplicado, conforme crescemos, vamo-nos afastando desta visão simplista e começamos a atribuir o devido valor ao dinheiro. Começamos a atribuir um valor financeiro a tudo o que fazemos, tudo o que recebemos.
Em Moçambique a caça de macacos é feita utilizando um método peculiar. É feito um orifício num coco que é enchido com amendoins. Depois os caçadores esperam que o macaco tente apanhar os amendoins, comida que adoram. Ao inserirem a mão no orifício para recolher a sua preciosa recompensa ficam presos. Ao tentar fugir, o macaco por não conseguir fazer uso das suas mãos, corre de forma condicionada e lenta, o que facilita a sua captura.
- Plantar a arvore
- Esperar até dar fruto
- Colher as laranjas
- Fazer o sumo de laranja
Será seguramente mais fácil, barato e eficiente ir ao café mais próximo e pedir um sumo de laranja.
No fim do dia o dinheiro é uma mera ferramenta, que poderá ser utilizada para fazer mais dinheiro, ou para ficar preso a um coco. Não é um jogo de soma 0, ou seja ganhar um euro não implica que alguém perca um euro. As maiores empresas são as que mais serviços contratam a outras empresas e isso não significa que os seus lucros diminuam, antes pelo contrário, dinheiro gera dinheiro.
É esse o objetivo do marketing – ajudar negócios na sua missão de expansão e divulgação, para encontrarem os seus clientes, para que exista uma troca vantajosa para ambos.
Assim vejo o negócio: Tal como o dinheiro, deve ser sempre uma troca que favorece ambas as partes.