fbpx
Skip to content Skip to sidebar Skip to footer

É burnout ou é efeito pós-covid?

Antes de começares a ler, aponta estas 5 questões: 

  • Quando foi a última vez que tiraste 24h para ti?
  • A tua autoestima é medida pelo teu sucesso profissional?
  • Horas de refeições são uma prioridade?
  • Dedicas horas de sono suficientes para repor energia?
  • Sentes-te esgotado mentalmente?

Tópicos tabu nunca são demais. Trazer à flor da pele o desconforto enraizado e mascarado. Pôr as cartas em cima da mesa. Ler as palavras proibidas.

Mas será que tens tempo ou já estás tão esgotado que ficas por aqui? Vamos falar do (teu) burnout.

Não há dúvida de que a evolução da tecnologia tem permitido ao ser humano ter uma vida mais fácil, simplificada e descomplicada. Mas sem complicações nas pontas dos dedos, os pensamentos que viajam a mil à hora na nossa mente começam a descarrilar e a vida fácil, torna-se numa vida inquieta. 

Se a maior parte do nosso tempo é dedicado ao trabalho – próprio ou para outro – naturalmente grande parte das nossas conversas interiores tem esse foco. Preocupações permanecem fora do horário laboral e dificilmente somos capazes de “desligar”.

Os estudos não enganam. São cada vez mais as pessoas que se queixam do estado da sua saúde mental.

Sobressaltos às 4h da manhã com questões de trabalho, falta de presença (e cabeça) para encontros com família e amigos, desleixo pessoal, falta de motivação e muitas dúvidas internas… revês-te nestes cenários?

 

Há um ano, Portugal era o país com maior risco  de burnout da União Europeia.

A expressão inglesa utilizada, por exemplo quando lenha ou uma vela deixam de arder, passou a ser usada no nosso dia a dia para expressar o nosso esgotamento, mas de forma menos íntima, já que não é uma expressão da nossa língua materna.

À inglês é mais chique, mas não menos intenso. 

O burnout acontece devido a uma carga excessiva de stress que leva a um esgotamento emocional e psicológico, onde cada dia é vivido em piloto automático.

A falta de repouso, preocupações e frustrações de trabalho, escassa satisfação com a vida pessoal, etc.  transformam-se numa bola de neve difícil de derreter. 

Para melhorar as estatísticas, juntou-se uma pitada de medo, restrições afetivas q.b, e uma dose de pandemia à mistura “Como preparar um esgotamento”.

O nosso bem-estar físico e mental sofreu um impacto como nunca antes visto.

Isolarmo-nos de tudo e de todos é contra natura. Somos criaturas sociais (Big brother é a melhor prova!), nenhum Homem é uma ilha!

Contactamos com dezenas de pessoas diariamente, desde colegas, família, amigos, funcionários, lojistas, o patrão do restaurante de sempre, clientes e desconhecidos. Não fomos programadas para o isolamento. 

Inevitavelmente ficámos com os horários todos trocados, nas palavras da geração millenial, “todos queimadinhos do cérebro”, sem saber a quantas íamos, e para onde iríamos.

No meio da incerteza e insegurança, dificilmente se gerem prioridades com cabeça, tronco, e membros.

Voltemos às perguntas no início deste texto. É a altura de lhes dar uma resposta.

Se não estás satisfeito com o que acabaste de escrever (ou pensar) mas sabes que já fizeste melhor – e podes fazer melhor – e ainda tens insónias, dificuldade a dormir, pesadelos, oscilações no apetite, dores de cabeça ou de estômago e indigestão, talvez não seja efeito pós-covid.

O primeiro passo, e mais óbvio, é falares com o teu médico de família. Ou chatear um psicólogo, como já fizeram milhares de pessoas nestes últimos dois anos.

Mas! Também há certas práticas que pode fazer diariamente para diminuir a espiral de stress.

Tem apps e plataformas para falar apenas com os teus colegas.

Se não basta a casa tornar-se no local de trabalho, ao menos que haja um espaço no telemóvel dedicado apenas ao trabalho! Instala uma plataforma de gestão de equipa e livra-te das notificações das outras aplicações que não são necessárias durante o dia. Quanto menos notificações, mais focado estás!

Intervalo!!

Desvalorizado e visto como preguiça por muitos, mas não te deixes enganar! Uma pausa para o cérebro é dar-lhe o boost de criatividade, é a preparação para a próxima ronda no ringue de trabalho, é fazer com que ele dure mais!

Já diz o ditado, um intervalo por dia nem sabe o bem que lhe fazia.

Mais unitasking, menos multitasking.

Mais vale fazer uma coisa com a melhor qualidade possível, do que 10 a nível medíocre. Quando o nosso cérebro está focado numa só tarefa, as ideias fluem melhor, há mais criatividade e o resultado supera as tarefas de multitasking. Foco é a chave, e menos é mais!

Adeus notificações

Twitter, Facebook, Instagram, WhatsApp, Messenger… continuamos a lista? Se enquanto miúdos ficávamos passados dos carretos quando as nossas mães nos chamavam a toda a hora, porque deixamos o nosso telemóvel chamar-nos a todo o segundo? 

Faz uma pausa, pelo menos ao fim de semana, desliga as notificações. O que é urgente vem em chamada. 

Antes de terminar, deixo-te mais um exercício ridiculamente fácil de fazer e que funciona como um abre olhos. Vê o círculo colorido em baixo. Pega numa folha e lápis e desenha-o. Vê o vídeo. Faz o exercício. Observa onde o teu investimento está a faltar.

E agora, o que vais mudar?

Leave a comment

0.0/5

Go to Top

Vamos a Isso?

"*" indica campos obrigatórios

Nome*
Este campo é para efeitos de validação e deve ser mantido inalterado.

Vamos a Isso?

"*" indica campos obrigatórios

Nome*
Este campo é para efeitos de validação e deve ser mantido inalterado.