Já todos lemos histórias sobre o holocausto, vimos filmes e ouvimos músicas, mas já apreciaste as ilustrações de narrativas biográficas de sobreviventes dos campos de concentração em banda desenhada?
Art Spiegelman pode ser um nome familiar se já leste livros como “Maus I: I: A Survivor’s Tale: My Father Bleeds History” e “Maus II: A Survivor’s Tale: And Here My Troubles Began”, ou “The Complete Maus”. O autor e ilustrador Sueco imigrou para a terra de liberdade, para a cidade que não dorme, Nova Iorque, em 1951, com os seus pais.
O seu interesse por por ilustração e cartoons foi estimulado pelo humor na revista Mad, e mais tarde transformou-se na sua carreira profissional. Tudo começou com a venda de ilustrações para o Long Island Post e, em 1980, lançou a “Raw”, uma revista de banda desenhada para adultos, ou um público com maior maturidade. Foi através dela que em 1980 Spiegelman lançou a primeira amostra de Maus, ilustrando as experiências e vida dos pais durante o holocausto, desde o relato da sua sobrevivências aos campos Nazis, passando pelo suicídio da mãe.
Através de ilustrações antropomórficas, os Judeus e Nazis são representados como ratos e gatos. Não é uma simples ilustração como podem perceber. Tão complexa que levou o ilustrador a ganhar atenção do New York Times, onde trabalhou como ilustrador, da Playboy, para quem fez inúmeros cartoons, e do The New Yorker, onde ficou como staff artist e escritor.
O sucesso de Maus traduziu-se no prémio “Pulitzer” em 1992 e numa exposição privada no museu de Arte Moderna de Nova Iorque. Foi este o caminho para o “best seller”. Em 1996, os dois volumes fundiram-se num só “The Complete Maus”, traduzido em mais de 20 línguas!
Havia muito mais a contar sobre este incrível ilustrador que foi eleito pela revista Time como uma das pessoas mais influentes do mundo, mas para perceberes a grandiosidade do seu trabalho recomendamos-te leres algumas das suas ilustrações.
