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Afinal, ser-se artificial é bom

Com o crescimento das redes sociais, o marketing de conteúdos tem vindo a evoluir proporcionalmente, especialmente durante a pandemia, sendo que só assim muitas empresas sobreviveram. É cada vez mais percetível também, que a comunicação deixou de ser unidirecional, passando a ter uma bidirecionalidade óbvia.

Independentemente do que é comunicado, vai existir uma resposta, que em 90% das vezes (ou mais) é imediata! Seja ela de fãs ou haters

Nas últimas décadas, a quantidade de dados assumidos pelo Marketing tem vindo a aumentar junto do investimento na publicidade digital. Os gastos das empresas, representam 50% dos gastos em publicidade no geral. Isto leva a que o principal foco do setor tecnológico se concentre nos media e na sua resposta, levando à angariação de dados que levam as empresas a saber no que apostar mais ou menos.

Ajay Banga, o CEO da marca Mastercard, disse “os dados são o novo petróleo. A diferença é que o petróleo vai acabar um dia”. Este é o novo lema dentro do mundo do Marketing Digital mas, assim como o petróleo, os dados têm de ter valor e as ferramentas criadas para o encontrar são, hoje mais do que nunca, importantes para o sucesso de todos os negócios do ramo.

O talento em juntar informação sobre os clientes através de relatórios de campanhas, são o mais importante no crescimento das empresas. É em profissionais de marketing que tenham esta capacidade que queremos investir. São eles que vão definir o sucesso das próximas campanhas baseando-se apenas nos dados fornecidos pelos próprios clientes.

Há quem acredite, que o futuro do Marketing passe por transmitir certas tarefas para uma máquina inteligente que irá combinar o uso da análise de dados para criação de conteúdos de media, proporcionando mais valor! Se, e quando, isto acontecer, as equipas de Marketing Digital vão poder focar a sua atenção noutras experiências que as marcas podem criar.

O futuro da publicidade digital passa por uma criatividade baseada em informações que os profissionais de Marketing obterão de dados da Inteligência Artificial e autónoma. Os analisadores de dados e os criativos das equipas, irão formar um tipo de parceria que pode crescer baseada em testes rápidos possíveis de realizar com plataformas que otimizam a criatividade, o orçamento e o público em simultâneo!

A questão que se coloca deixará de ser como foi o sucesso da campanha, mas sim como poderia ter sido.

Todas as noções de Marketing terão de ficar para trás e as equipas terão de se reinventar e ter uma mente aberta sobre novas abordagens.

A tecnologia inteligente passará a ser o foco e operará para testar os canais e diferentes variáveis levando-nos a descobrir dados novos de vários âmbitos, tais como demográficos, canais ainda não explorados ou novos públicos-alvo.

A aplicação da Inteligência Artifical na área do Marketing Digital vai levantar questões, abrir mentalidades e desencadear novas abordagens e tudo isso vai exigir mudanças nas estratégias criativas das marcas.

Esta realidade, já presente em muitas empresas do mercado, dá-nos a capacidade de conhecer melhor o nosso consumidor através das suas tendências, pesquisas e interesses na internet.

O exemplo mais comum nos dias de hoje é chatbot, já popular nas redes sociais como o Facebook, esta ferramenta de respostas automáticas é utilizada em aplicações, websites, entre outros.

 

O chatbot permite-nos dar uma resposta instantânea aos clientes, evitando o tempo de espera e melhorando a imagem que o consumidor vai criar sobre a marca. Para além disso, o chatbot, é essencial nas estatísticas elaboradas no Marketing. Sendo que as respostas são pré programadas, em certos softwares, é possível descobrir os interesses das pessoas que visitaram a página por análise das perguntas feitas.

O gerente de marketing da concessionária Volvo, Tobias Wamser, afirmou: “Conseguimos aumentar a geração de leads no nosso site em 300%. Podemos, também, dar prioridade às leads de maior qualidade e oferecer-lhes uma experiência ainda mais personalizada”.

Para além disso, os potenciais clientes que chegam pelos chatbots da Volvo, têm 200% mais hipótese de comprar um veículo, do que os clientes que chegam por meio de formulários de contacto, pois têm respostas imediatas às suas perguntas ou mais facilidade em agendar um test drive online.

A inteligência artificial está ligada a assistentes virtuais como a Siri, Alexa ou Cortana e o seu desenvolvimento progressivo tornará a relação entre humanos e máquinas mais natural. Já há quem acredite que elas nos ouvem ou que até nos leem os pensamentos…

 

Prevê-se que os textos dos chatbots, utilizados hoje em dia, passarão a ser por voz, o que tornará a experiência de atendimento cada vez mais satisfatória e aumentará a credibilidade e confiança dos humanos em máquinas.

Independentemente de quando se tornará real ou não, a inteligência artificial veio para ficar e os que conseguirem adotá-la e usá-la para os melhores fins, verão os benefícios.

Outra ferramenta útil dentro do marketing digital das empresas, é o sistema de recomendação. Existem vários exemplos fáceis de reconhecer, como os filmes ou séries recomendados na Netflix, ou as opções dadas na Amazon quando selecionamos algum artigo.

Estes palpites que aparecem, derivam de uma inteligência artificial otimizada, que acerta a grande maioria das vezes.

A engenharia escondida neste trabalho de recomendação, não é feito por humanos, mas sim automatizada para que todos os gostos do consumidor sejam imediatamente aprendidos e atendidos pela empresa ou marca. Interpretando as estatísticas, as empresas especializam-se em previsões das campanhas de marketing, utilizando a informação disponível para antecipar as reações dos consumidores sobre determinado conteúdo.

Com isto, é possível criar campanhas que vão de encontro ao gosto dos clientes e aumentar todos os parâmetros de uma marca.

Quando procuras um artigo para comprar nas redes sociais, é muito provável que outros anúncios do mesmo artigo, mas de outras marcas, apareçam na tua pesquisa. Isto é um exemplo clássico de como o Business Intelligence pode ser utilizada a benefício das empresas.

Identificar o que os utilizadores gostam e criar anúncios que vão ao encontro desses interesses e que criem uma sensação de personalização, ajudam a aumentar a probabilidade de conversão e a maximizar as vendas.

O International Data Corporation (IDC) fez alguns estudos de empresas que já aplicam a Inteligência artificial nas suas estratégias e, entre 2018 e 2019, essas mesmas empresas cresceram de 4% para 14%.

Mas, ainda assim, o mesmo estudo mostra que as barreiras e questões colocadas à mesma tecnologia por empresas mais céticas, estão relacionadas com os resultados, qualidade e complexidade dos dados.

Também de acordo com o IDC, as empresas que utilizarem a Inteligência Artificial até 2024 serão 50% mais rápidas do que as restantes. Consequentemente, qualquer empresa que não esteja adaptada tecnologicamente, cairá em desuso ou perderá a sua credibilidade. Ou seja, não chega apenas apostar em tecnologia, mas também será necessário preparar, educar e formar as equipas para a nova realidade a caminho.

 

 

Já a International Business Machines (IBM) mostrou que, até 2024, 32% das marcas vão utilizar a Inteligência Artificial para entender os sentimentos dos seus consumidores, aumentando as vendas em 50%. Isto só prova que esta estratégia será aplicada em todos os pontos de contacto com o cliente na sua viagem de compra de um produto.

Em 2023, segundo o mesmo estudo da IBM, 20% do valor de uma marca ou empresa, estará diretamente ligado às políticas de privacidade e confiança, derivadas da experiência do cliente.


Todos estes estudos, vêm mostrar que qualquer departamento de Marketing poderá entender os seus consumidores mais e melhor.

Deixamos aqui algumas recomendações:
⦁ Automiza os processos e otimiza o tempo da tua equipa;
⦁ Define um budget de forma estratégica com os dados obtidos pela Inteligência artificial utilizada;
⦁ Desenvolve uma estratégia de conteúdos com inteligência artificial, com base nos dados e interações para aumentares a conexão com o cliente em todos os pontos de contacto;
⦁ Constrói uma base de dados forte e confiável para criares a melhor estratégia e segmentares a tua audiência;
⦁ Utiliza a inteligência Artificial para apoiar a tomada de decisões de forma mais rápida e assertiva;

O Marketing é apenas uma das várias áreas da inteligência artificial na comunidade, mas esta tem vindo a desenvolver-se em muitas outras, como a saúde, mercado financeiro e no desporto.

Já existem algoritmos para prever o risco de hospitalização de pessoas com diabetes, já se consegue analisar informações de doentes para prevenir diversos problemas, já se consegue prever os movimentos dos mercados das ações, entre outras possibilidades a serem estudadas, graças à inteligência artificial!

Este é ainda um caminho longo a descobrir, mas também já é possível ver um grande desenvolvimento da tecnologia! Embora alguns profissionais das várias áreas, incluindo do Marketing, estejam ainda apreensivos à aplicação desta estratégia, ela é real e está em evolução, por isso, caberá aos líderes de cada empresa escolher o rumo a tomar.

Pode não faltar muito até termos um amigo robot! Quem nunca sonhou com isto?

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