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Mark(eting): marcar para existir

“The understanding of what a brand is today, it’s not independent from society. Every brand is in the center of our society and has to take responsibility”. – Marketing Dive

A perceção do que é ser marca nos dias de hoje, está dependente da sociedade. Cada marca está no centro da nossa sociedade e tem de assumir essa responsabilidade. 

A marca que existe só para vendas, não é a marca dos consumidores de 2022.

Ser marca é falar ao mundo, é impactar, é comunidade, é um estilo de vida, é partilha, é educação, é poder, é ser a diferença.

A partir de 24 de Fevereiro esse poder começou a ser visível. O desafio foi lançado às marcas, nas cores azul e amarelo, e em ações dignas de “mark” em marketing.

 

 

Se o mundo, os negócios e as pessoas não estavam instáveis o suficiente, Putin (há quem já o conheça por outro nome feio) veio certificar-se de que a instabilidade reina, e em grande escala, acompanhada por sofrimento incomparável.

As notícias e as palavras que fazem doer o coração de quem vê e lê, começaram a transbordar pelos media, emails, redes sociais, e já nem os reels de animais ou tiktoks nos põem um sorriso na cara.

Como se não bastasse a pandemia e as baratas tontas dos governos, durante dois anos, tinha de chegar uma guerra para o inacreditável grand finale.

Quando os governos não agem, há quem tenha de o fazer.

O comum mortal começou a acreditar no seu poder, aliado à confiança nas empresas, negócios, e CEO’s, e decidiu mostrar aquilo de que é feito.

Centenas de carrinhas partem todos os dias, de vários, países – incluindo Portugal – em direção à Polónia para entregar doações e recolher refugiados ucranianos.

Gerou-se uma onda de boa vontade, de ajuda ao outro, de humanidade, no sentido puro da palavra.

Também as marcas tiveram de vestir a capa de herói e fazer a boa ação do mês, ou do ano.  

Temos o exemplo de algumas marcas

  • Airbnb: alojamento gratuito para refugiados (até 100 mil pessoas). “O Airbnb.org e o Airbnb anunciam que o Airbnb.org vai oferecer acomodações gratuitas de curto prazo para até 100 mil refugiados da Ucrânia. Essas estadias serão financiadas pelo Airbnb, Inc., por doadores do Fundo para Refugiados do Airbnb.org e pela generosidade dos anfitriões através do Airbnb.org.” claro está, contando também com o apoio financeiro da audiência, utilizadores, anfitriões… A união das pessoas e de uma marca. 
  • Facebook: expressem toda e qualquer opinião em relação a Putin e militares russos!
    “As redes sociais Facebook e Instagram vão permitir que os utilizadores em alguns países incitem à violência contra cidadãos e soldados russos no contexto da invasão da Ucrânia”
  • Apple : stock a 0 para a Rússia
    “A gigante da tecnologia Apple anunciou hoje que suspendeu a venda dos seus produtos na Rússia devido à invasão militar da Ucrânia.”

 

As empresas estão a deixar a sua marca, de diferentes formas, mas bem visível. As que estavam a tentar escapar, não saíram ilesas. Bem que tentaram fugir ao apelo do público, mas o Twitter e os hashtags falaram mais alto.

#BoycottMcDonalds e #BoycottCocaCola tiveram o seu impacto e as empresas acabaram por boicotar a guerra.

 

Moral destas brand attitudes?

Ouvimos o que o consumidor quer.

O consumidor quer compaixão, consideração, interação, união, comunidade. Principalmente quando parte do mundo há nossa volta está a colapsar.

São vários os estudos que revelam “comportamentos-chave da geração Z ancorados num elemento: a busca pela verdade. Os jovens da geração Z valorizam a expressão individual e rejeitam rótulos. Mobilizam-se em comunidades por diferentes causas nas quais acreditam. Apostam no diálogo como a maneira de resolver conflitos e melhorar o mundo. E, por fim, são altamente analíticos e pragmáticos ao tomar decisões e relacionar-se com organizações. Por esses motivos, denominamos esta geração como True Gen”. – McKinsey 

As marcas têm de assumir a responsabilidade que lhes é inerente. Têm de devolver o poder que o consumidor lhes deu. Têm de marcar a diferença.

Afinal, as marcas só existem quando são visíveis. Quando a guerra acabar, só serão lembradas aquelas decidiram impactar e apoiar.

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