Em Novembro de 2022 um dos maiores eventos do mundo (desportivo) volta a reunir milhões de pessoas, de adeptos, e de investidores. Este ano no Qatar, a milhares de quilómetros de Portugal mas não iremos ficar indiferentes a este acontecimento. Já adivinharam do que falamos?
World Cup 2022 ou, em Português, Copa Mundial!
Antes de explorarmos o marketing deste evento aqui ficam uns dados para perceberem a dimensão e importância deste acontecimento.
- É esperado um investimento de 115 milhões de libras em publicidade, dos patrocinadores do World Cup.
- Em 2018 o evento teve 3.5 mil milhões de visualizações. Nada mais nada menos que o equivalente a metade da população mundial!
- As campanhas publicitárias atingem milhões de visualizações.
- Em 2014 a Adidas aumentou em 5.8 milhões de seguidores as suas redes sociais só com a publicidade deste evento.
- Esta vai ser a primeira Copa Mundial a decorrer num país Árabe.
- ⅔ do mercado da World Cup vêm da Europa
- Em 2018, a World Cup aumentou em 2.8 mil milhões de dólares o mercado da publicidade
Acho que já percebes a ideia geral. Esta foi a publicidade da Adidas:
Se o regresso aos estádios após a pandemia foi algo brutal, o regresso da World Cup após uma eternidade de confinamentos vai ser marcante para a história (do futebol). Adeptos nos bares, em cafés, restaurantes, no estádio, a viajar, a reunirem-se em parques, em família, a gastar. E para além disso a data está na “run-up” do Natal. Consumismo vai ser a palavra de ordem.
Então, como se devem as marcas comportar?
Vai ser um desafio para as marcas encontrar o equilíbrio entre o tempo de antena da época natalícia e da World Cup, principalmente as de gaming, tecnologia e cerveja. A nível de marketing esta será uma das Copas mais desafiantes não só pela data, como por questões controversias de direitos humanos do país. Mas nem isso pára uma das maiores marcas internacionais que já lançou a sua campanha “Believing is Magic” dia 1 de Setembro. Falo-te da Coca Cola.
A Coca-cola criou uma série de anúncios com diferentes focos, mostrando a paixão e devoção dos adeptos, sendo que neste há uma abordagem muito subtil a um dos principais problemas no Qatar: a diferença de género. Apesar do montante investido para a produção da campanha ter sido elevado, a Coca Cola não revelou o valor certo, mas claro que não podia deixar de dar a sua voz neste evento, como já o faz há várias décadas.
Nesta campanha, a marca relembra que tudo é possível, até uma tatuagem do ex! É esta a magia do futebol, a fé de que tudo é possível, até a possibilidade de marcar um golo ao último segundo! “No matter if you think your team will win or lose, there’s an inherent and powerful belief. We’ve seen, time and time again, the power of believing David can beat Goliath. Who would’ve thought Croatia could reach the finals in 2018? As a fan, we have to always believe anything is possible.” – Brad Ross, Global Sports & Entertainment Marketing for The Coca-Cola Company.
E quem ainda se lembra da magia das campanhas antes dos anos 2000? Em 1994 o McDonalds já fazia história como patrocinador principal da World Cup. A produção não era a mesma, mas o marketing estava lá! Quem se lembra deste tesourinho?
Quer seja, a Adidas, a Coca-cola, o McDonalds, ou qualquer outra marca, a World Cup está à porta e os marketeers têm de planear a estratégia, mesmo se não forem fãs de futebol! É verdade, esta é uma altura para dar um boost e aproveitar o “buzz” da época.
A tua marca já está preparada para um futebol natalício?
