O talento de fazer arte com o corpo não é para todos. Vem com lesões, nódoas negras, coragem, dores e equilíbrio. Um equilíbrio corpo-mente que permite usar cada membro como ferramenta para a expressão da alquimia criativa.
É no FreeAcro Souls que se funde Luís Martins, um bancário, e Inês Duarte, uma designer acrobata. A paixão por exercício, yoga, conexão humana e dança, levaram à criação desta dupla artística e de uma comunidade de acro-yoga por todo o país.
Este é o tipo de acrobacias que estamos habituados a ver no circo, ou em provas de ginástica acrobática, mas no FreeAcro Souls a técnica vem aliada a uma harmonia e sinergia entre almas, à expressão máxima de confiança, à entrega ao corpo enquanto se silencia a mente. A expressão deste duo vai para lá das acrobacias ou prémios de ginastas.
É na ribeira do Porto, na rua de Santa Catarina ou no Casino de Espinho que o acro-yoga ganha as atenções e o público pára. As suas atuações já vão para lá da rua, num ambiente mais extravagante, onde as roletas rodam quase a velocidade da Inês. É em Espinho, no espetáculo Boheme, que já podemos ver ao longo do ano estes acrobatas inatos.
Foi em Coimbra, num workshop organisado pelo Luís que conheci o talento e paixão deste yogi. Bastou um treino para perceber a dinâmica envolvida nesta arte, mas não para dominá-la. Para isso são precisos vários anos, 5, no caso dos FreeAcro Souls.
Os workshops já estão marcados até ao final do ano e está prometido mais um em Coimbra para breve! Mantenham-se atentos às páginas de divulgação e quem sabe ainda vão levantar vôo, rodar e ficar a fazer pinos como umas verdadeiras crianças à descoberta do corpo.
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