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You are what you listen to

Se tens acesso à internet, uma playlist diária, algum interesse por vibrações energéticas e um corpo constituído maioritariamente por água, a informação que se segue talvez seja do teu interesse.

Sons, vibrações, música estão à nossa volta, todos os dias, a todas as horas, a todos os minutos. Em reuniões, em conversas de grupo, ou até em diálogos interiores. Passamos a maior parte do tempo a falar com outros ou connosco próprios, a criar vibrações, a gerar energia, a criar transformações invisíveis.

Já ouviste uma música e sentiste diretamente o impacto das suas vibrações, uma libertação de energia negativa acumulada, uma mudança na tua postura ou no teu estado de espírito? Há uma teoria, pouco ou muito científica – fica a teu critério – que pode explicar. 

Durante mais de 20 anos, o fotógrafo Masaru Emoto focou-se no mundo da ciência, no mundo microscópico, no mundo da estrutura molecular da água. A intenção de Emoto seria documentar o impacto das palavras, das emoções, dos diálogos, da música, dos sons, na transformação destas moléculas

 

De uma forma simplificada, as gotas de água recolhidas iriam ter diferentes destinos, uns mais apelativos que outros. Palavras negativas e de ódio para cima de umas, música heavy metal para outras, muito amor e carinho expresso para umas sortudas, e uma sinfonia de Mozart para as mais clássicas. Há cobaias que têm piores experiências…

O suspense estava nos resultados. Será que as moléculas se iriam desenvolver de forma diferente, ou este seria apenas o estudo mais ridículo, realizado, e pensado, sem influência de qualquer substância ilegal?

Se já compreenderam as imagens em cima, já sabem a resposta. 

Afinal a falta de compaixão nas palavras, a agressividade no tom e o pessimismo psicológico, criam um impacto que vai para além do sobrolho franzido, de um olhar apático, ou de uma inquietude corporal explosiva.

Se as moléculas de água se desenvolvem de formas diferentes consoante os estímulos verbais a que são expostas, resta questionar-nos que impacto terá tal desenvolvimento a nível humano?

Nós que somos maioritariamente água, uma infinidade de células mutáveis e moléculas na essência.

Será que vale a pena uma afirmação de gratidão diária? Será que vale a pena criar uma playlist com as incomparáveis sinfonias de Beethoven? Será que este estudo é uma grande treta? Fica ao vosso critério.

E deixo-vos umas sugestões para tomarem uma decisão ponderada:

 

 

Agora, surge outra questão: como podemos aplicar este estudo ao marketing?

Simples. Não é preciso pensar muito para perceber a importância da música na publicidade, nas redes sociais, na rotina de cada um de nós. 

A música enriquece qualquer conteúdo, dá emoção à mensagem transmitida e é usada como (mais) um estímulo para o consumidor.

A música dá personalidade a uma marca, reflete valores e transmite atitude. A música influencia indiretamente os sentimentos e as respostas emocionais do consumidor (Clynes e Nettheim, l982; Alpert e Alpert l990).

 

 

A conexão entre música e resposta emocional foi descoberta por Zimny e Weidenfeller (1961) através de uma experiência onde os consumidores foram submetidos a diferentes tipos de música. “Exciting music was shown to increase emotional arousal in subjects via their skin response and heart rate, which are assumed to be the two physiological manifestations of emotional response.”. 

O impacto da música acaba por ser mais “afetivo” do que cognitivo, por exemplo, nesta experiência, música calma ou tranquilizadora diminuía a ansiedade dos participantes e os aspetos estruturais da música, como a escala maior (felicidade) e escala menor (tristeza), influenciavam os sentimentos do ouvinte (Farnsworth, l969; Hevner, 1935; Rohner e Miller 1980; Galizio e Hendrick, l972). 

A música tem comprovada a sua influência e o seu poder no comportamento do consumidor.

Alguém que faça compras numa loja com música irá ser influenciado na velocidade com que percorre a loja, no valor gasto e no valor inicialmente previsto gastar. (Donovan & Rossiter, l982; Milliman, l982; Smith & Curnow, l966).”

Pense nisto na próxima vez que for ao supermercado, que ouvir o jingle da loja, quando der por si a ponderar comprar algo que não estava na lista. 

Tenha atenção aos estímulos à sua volta, eles podem não ser apenas visuais! Faça a experiência, repare se enquanto vai às compras os seus pensamentos estão a vaguear, se a dada altura o que leva para a caixa de pagamento é muito mais do que o que planeou comprar, se começou a cantar uma música e nem se apercebeu do porquê! 

 

 

Estratégias de marketing de vendas sem o fator “música” não são as mesmas. Uma corrida sem música sofre em velocidade. Uma festa sem playlist perde a piada. Uma campanha publicitária online sem um estímulo auditivo perde impacto. Uma marca sem som, não marca.

 

 

A música começa, as nossas células vibram, as moléculas transformam-se, os estímulos cerebrais são lançados, e nós atuamos. Compramos o produto, fazemos o donativo, investimos o nosso tempo, fornecemos os nossos dados. A música é a chave.

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